Hoje acordei com uma erecção!
Estranho… nem sequer sonhei. Aliás, tenho dúvidas se teria sequer dormido. O coreu-me ir à casa de banho urinar… o corpo humano tem destas coisas, eo meu não melhor nem pior que os restantes. Mas não passou… esta não era um vulgar “tesão do mijo”. Olhei para ela, tão majestosa, e quis mantê-la por muito tempo. Não que tenha dificuldade em manter, ou ter, erecções, mas esta era especial. Não tinha dedicatória, não era originada por ninguém… uma verdadeira cidadã do mundo. Tinha uma vida própria, sentia o seu pulsar contra o tecido… queria sair e mostrar-se orgulhosa ao mundo, como um belo exemplar da força da natureza. A força da natureza.
Esta erecção procurava, e merecia ter morrido na doce fatiga de um campo de batalha, um Jesus crucificado, que depois de morto repousa na gruta embrulhado numa mortalha perfumada. Mas nada aconteceu…
E a erecção definhou resiganda pela ausência de motivo que a justifica-se, triste por ser apenas um breve fogacho que poderia ter sido vida, triste por não ter tido finalidade alguma, excepto ter existido. Merecia ter morrido com dignidade, morte triste de um soldado com potencial para ser General, decidir a vida e a morte, tomar decisões.
Não morreu em pé como as árvores, caiu como uma folha.
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