Friday, February 13, 2004

Olá meninos... (trilogia do amor III)

Hoje vou contar-vos a última estória de amor desta trilogia dedicada ao Santo Valentim!
Esta é a estória de um homem que tinha uma coisa que todos os meninos vão querer quando forem grandes... não Rúben... não é um SLK! (e sei que tu gostas de ser tratado por Rubinho). Bem, se tiveres um SLK talvez não precises do que o sr. tinha.
Este sr. Tinha um pénis grande, bem, não era grande – era enorme!
De que tamanho? Digamos que havia quem dissesse que ele tinha um gato entre as pernas.

Conheci-o, já adulto, num local público, e fomos apresentados por amigos que me contaram depois a estória. Perto dele respirava-se uma paz podre... hummm... este conceito é demasiado complexo para vocês, mas, imagem uma daquelas frutas muito bonitas que estão nos supermercados... provem-na... e não sabe muito bem, pelo menos não tão bem como aqueles do pomar da avó da pitinha. E Rúben, perdão, Rubinho, as maçãs não vem de fábricas, crescem numas árvores que se chamam macieiras... exactamente, têm o mesmo nome da bebida com que o teu pai se emborracha e diz aos amigos que é cognac.

E este senhor, olhado com respeito e admiração (e uma pontinha de inveja) durante toda a sua juventude, pelos outros homens, apaixonou-se. Foi logo pela rapariga mais pretendida da aldeia. Era bonita, espirituosa, prendada.
Não sabes o que é prendada, zita?
Pois bem, prendadas são aquelas mulheres modernas que sabem lavar a louça, passar a ferro e até cozinham.
E ela também se apaixonou... por ele. E como há coisas que nunca mudam, os dois noivaram, mas sempre sem contacto sexual. Até à vespera do casamento!
Nessa noite resolveram fugir, para que ela se iniciasse na vida sexual antes do casamento. Tal como a tua mãe Rubinho, só que ela iniciou-se antes de cada casamento para o qual era convidada após os 14 anos.

Continuando a estória....

Encontraram-se ás escondidas e quando ele se despiu para dar início à cópula... a rapariga quase desfaleceu. “tás parvo! Achas que algum dia eu ia ter isso dentro de mim! Mais vale ir ter com o Conde Vlad para ele me empalar!” “Mas, amor... nós vamos casar... e mesmo que não queiras fazê-lo agora, vamos ter de fazê-lo quando formos marido e mulher... faz parte do contrato!” “se houver casamento” “não me faças isso... eu gosto muito de ti” “eu também... mas porra... não podias ter um pénis mais pequeno?” “eu sempre achei que fosse uma dádiva de Deus... todos os meus amigos me invejam esta sorte” “então vai sodomizá-los! A mim essa coisa não me toca... adeus... o noivado está terminado”
Devem imaginar o desespero do sr.! com uma erecção do tamanho de um bébé, e sem uma mulher a quem dá-la! E sim... o coração dele ficou despedaçado.
E tentou de tudo para a reaver a sua amada. Falou com os pais, prometeu mundos e fundos (principalmente fundos), pediu ao padre para interceder em seu auxilio, pois amor daquele tamanho jamais se viu na vila. Nada resultou.

Ela embora o amasse até á loucura, sentia-se incapaz de o ajudar. Quanto mais via quanto o amor dele era verdadeiro, mais intensas eram os sonhos e as visões do pénis, fustigando-a nas costas como um chicote que faz amor nas costas de um escravo. E manteve-se irredutivel na sua decisão. Não casaria com aquele pénis!

Como naqueles tempos o pais estava em guerra, nas colónias africanas, o sr. teve de ir para lá combater pela pátria. Ò Mutumbo, fica aí caladito no canto que eu não falei para ti... O sr. era um homem bondoso e foi acabar com a sobrepopulação que havia em àfrica! O que é achas que ele lá foi fazer?!?

A sua personalidade já combalida pela perda a mulher amada, ficou ainda mais amargurada com os horrores da guerra. Felizmente para o sr. a anatomia peniana dos homens africanos era muito semelhante à sua, e as mulheres aceitavam-no de bom grado...
Por momentos (o tempo de um orgasmo) ele foi feliz, mas não lhe sai da cabeça a amada. E deixou tudo em áfrica, uma mulher, um rancho de garotos e até uma quinta com ovelhas, para vir, mais uma vez, tentar conquistar a amada!
Mas quando cá chegou... já o Salazar tinha caído da cadeira. E já a amada era amada mas por outro, que a tinha desposado. E tinham filhos (= a tinham feito sexo).
E ele enlouqueceu....passou-se da cabeça.... quis matar toda a gente... a amada, o marido da amada, o filho deles, todos!!!
Mas não o fez.
Agora vagueia por aí sozinho, armado segundo dizem, a recordar a mulher amada em confidências com os amigos, e á procura de rameiras que satizfaçam o seu pénis.

Como acaba a estória Rubinho? Já acabou, ou melhor, pode ser que ainda haja mortes, mas tudo o que eu dissesse a mais seria especular, e eu deixo isso para a tua mãe. Afinal ela é que é jornalista. Eu só conto estórias.
E como trabalho de casa quero que amanhã os meninos e as meninas me digam, depois de pensar, qual ou quais as coisas que as três estórinhas felizes de amor têm em comum. E eu vou dar um chocolate a quem tiver a resposta acertada, e outro, a quem tiver a resposta mais criativa.

Bom dia dos namorados!!!! E lembrem-se sempre que ainda há guerra no burundi, no zaire, congo, afeganistão, iraque....

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