todos os Homens nascem livres e iguais em direito...
esta frase, base da civilização e democracia moderna (ocidental) peca por 2 erros:
1º ninguém nasce verdadeiramente livre;
2º apesar de os nossos direitos (legais) serem iguais após o nascimento, a verdade é que ninguém nasce igual de direitos (de facto).
de forma simples, que mais tarde explicarei, quando nascemos tornamo-nos reféns de uma série de códigos de conduta moral e/ou social que nos são impostos quer pelos responsáveis directos pela nossa educação (pais e familia próxima), quer por aqueles que nos rodeiam durante o nosso desenvolvimento. Sendo assim, quando começamos a reflectir sobre o nosso carácter e personalidade (assumindo que alguns de os fizeram) ao invés de já estamos influenciados pelos códigos dos que nós rodeiam.
Por outro lado, e evitando falar das capacidades fisicas e intelectuais com que todos nascemos, o berço (capacidade financeira e/ou social e/ou intelectual) dos pais, marca desde logo a diferença entre a criança que ao querer saber mais opta por ir á biblioteca do pai tirar um qualquer livro clássico, e a que se limita a ver uns quantos documentários na TV, ou dar-se ao trabalho de ir requesitar livros a uma biblioteca. E assumindo que EXISTE uma biblioteca perto de si (benditas bibliotecas itinerantes da Gulbenkian), esta criança terá de selecionar cuiadosamente qual o livro que quer ler, ter a sorte de estar disponível, e lê-lo a tempo de o devolver.
Para além de desenvolver mais em profundidade este tema, prometo que falarei (para aqules que visitam este blog, para além de mim e dos meus alter-egos) acerca do sindrome dos ex-namorados e se as fardas realmente servem como agente para diluir as personalidades!
adiós,
Boabdil al-Zogoiby
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
No comments:
Post a Comment