Friday, December 19, 2003

Flirt e ciência

Hoje, sinto-me (quase) um verdadeiro português! Passei 2 dias inteirinhos a trabalhar, e o resultado é..... quase nada. 2 dias! se tivesse uma arma e só tivesse uma bala dava um tiro... no computador em que estive a trabalhar.

Ontem, meio orgasmo cientifico. Olhei para ela, e ela estava tão bonita. Preparei-me para fazer a experiência. Tudo estava perfeito. Começamos, eu e ela, e o computador. Que resolveu parar a meio da experiência! Com todo o meu sangue frio resolvi falar com ele, e continuar confiante com a experiência. Ela continuava bonita e com uma aura de mistério, com uma mulher prestes a revelar-se pela 1ª vez, eu o privilegiado. E o computador voltou a atraiçoar-me.

Esta experiência é análoga a muitas situações de flirt (ou engate para os pacóvios). Ela vem ter connosco, começa a conversar, e nós, com o ego embalado, entramos no jogo. Mais minuto menos minuto o assunto sexo vem à tona (puxado por ela, as mulheres são óptimas para puxar assuntos de conversa). Eventualmente, chega o convite dissimulado, falado com os olhos e o corpo. Nunca explicito. Como isto acaba? Na cama! Cada um na sua.

Esta é uma situação típica em nós (pobres e inocentes homens) somos levados a pensar que a estamos levar para a cama. Uma meia foda para os amigos, mas nós é que somos enrabados. É engraçado (pelo menos para elas) como algumas mulheres (não todas... felizmente) nos fazem desejá-las, para o ego delas crescer (em nós não cresce apenas o ego, mas também). E quando pensamos que já está no papo... E acreditem, elas fazem-no conscientemente, propositadamente, para ver até onde vai a nosso desejo por elas. Nós claro, vamos para casa chateados, mal da vida, com o ego em baixo, mas outras coisas em cima. Obviamente, eu continuo a cair na conversa delas, com esperança que desta é que é.

Hoje voltei a fazer experiências. A tentar. As células estvam com o aspecto miserável, mas eu estava confiante. E o PC… voltou a bloquear.

Só não me sinto um verdadeiro Portuguis tuga porque passo mais horas no trabalho que estes passam em frente ao televisor. E nem sou pago para isso! Aliás, não me pagam para nada.

Maldita hora que resolvi que queria ser doutor da tanga.

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