Lex Natura
Quando era miúdo resolvi passar o tempo a observar os casais de pombos que esvoaçavam perto de minha casa. Pombos tão branquinhos… tão monótonos.
Como criança que era (e sou) detestava a monotonia. Peguei na minha pressão de ar para dar um pouco mais de cor ao cenário. Um tiro certeiro e… Acabei com a monotonia! O vermelho do sangue a escorrer pelas penas branquinhas fez-me lembrar os beirais da casa em plenas chuvadas de Inverno.
As crianças possuem requintes de malvadez (inocente?) dignos de um livro do Marquês, dum filme do consagrado Arquitecto, ou, no seu expoente máximo, de algumas passagens da Bíblia que alguns consideram sagrada. Poderia discorrer acerca de como os crentes se podem considerar crianças ainda à espera do auge intelectual, mas não o farei por respeito ás crianças que hão-de realmente crescer.
Estava a falar de malvadez. Eu, criança, quando dei cor ao pombo (XX ou XY, não interessa) fi-lo apenas a um dos consortes. O meu propósito? Bom, eu já na altura tinha umas pinceladas de etólogo, principalmente de Homo sapiens (reparem que o nome científico está formalmente correcto). Queria apenas saber como se comportaria a outra metade do casal. Ficaria estarrecido a observar o seu parceiro a morrer (qual condutor que para no meio da via para ver os destroços dos acidentes – chapa e ossos), mesmo sabendo que o seu final estaria próximo? Ou então, será que ficaria num estado de letargia, induzida pelo choque, tão intenso que nem lhe ocorreria fugir? Ou fugiria covardemente, perdão, pragmaticamente, antes que tivesse o mesmo fim da sua cara-metade? (as contas são fáceis, ½ é maior que 0/0, que não se pode calcular)
Bom, a natureza manda que o único objectivo (ou o objectivo final) seja a perpetuação da espécie, ou seja, se tivermos tempo e energia para executar uma única acção, essa acção deverá ser a cópula! E morreu um dos membros do casal, mas não o outro. E a natureza manda.
Thursday, November 25, 2004
Friday, November 19, 2004
Saturday, November 06, 2004
Lagartos
No meu descanso fúnebre no Norte de Àfrica, tenho tido a oportunidade de conversar muito com os lagartos que por lá habitam. Animais interessantes: parcos em palavras, mas soltos de lingua!
nota: os 2 ou 3 leitores deste blogue de um morto devem estar a pensar "então o Zogobozo... porra, o Rei, não escreve nada há secúlos, e depois 32 palavras e já está! frouxo!!"
mas meus caros, nestas parcas palavras está mais sabedoria contida do que o que obtiveram nos últimos dias da vossa patética e fútil existência. Se não perceberam as palavras, visitem-me e tragam o Lobo Antunes, para vos sepultar os cérebros. Preciso de companhia.
No meu descanso fúnebre no Norte de Àfrica, tenho tido a oportunidade de conversar muito com os lagartos que por lá habitam. Animais interessantes: parcos em palavras, mas soltos de lingua!
nota: os 2 ou 3 leitores deste blogue de um morto devem estar a pensar "então o Zogobozo... porra, o Rei, não escreve nada há secúlos, e depois 32 palavras e já está! frouxo!!"
mas meus caros, nestas parcas palavras está mais sabedoria contida do que o que obtiveram nos últimos dias da vossa patética e fútil existência. Se não perceberam as palavras, visitem-me e tragam o Lobo Antunes, para vos sepultar os cérebros. Preciso de companhia.
Wednesday, October 20, 2004
Os coelhinhos são animais lindos e bonitinhos.
Era uma vez um coelho engatatão, que vivia rodeado de coelhinhas. Ele gostava de todas elas, e também de si mesmo.
Existia também um coelho inteligente e sozinho. Quando descobriu que também era razoavelmente bonito, passou a estar com algumas coelhas.
O coelho engatatão descobriu que afinal era gay.
Repensou toda a forma de tratar as coelhinhas que quando gostavam dele, as abandonava, deixando-as em pranto abundante. E passou a viver rodeado de coelhinhos.
O coelhinho inteligente, pensou que estava na altura de fazer render o seu intelecto e, porque não dizê-lo, charme, e resolveu ser empresário: abriu uma casa de meninas, perdão, coelhinhas.
Como acaba esta estória? De forma similar para dois, para todos nós. Vejam por vocês mesmos:
Era uma vez um coelho engatatão, que vivia rodeado de coelhinhas. Ele gostava de todas elas, e também de si mesmo.
Existia também um coelho inteligente e sozinho. Quando descobriu que também era razoavelmente bonito, passou a estar com algumas coelhas.
O coelho engatatão descobriu que afinal era gay.
Repensou toda a forma de tratar as coelhinhas que quando gostavam dele, as abandonava, deixando-as em pranto abundante. E passou a viver rodeado de coelhinhos.
O coelhinho inteligente, pensou que estava na altura de fazer render o seu intelecto e, porque não dizê-lo, charme, e resolveu ser empresário: abriu uma casa de meninas, perdão, coelhinhas.
Como acaba esta estória? De forma similar para dois, para todos nós. Vejam por vocês mesmos:


Tuesday, October 19, 2004
Survival
"Conheci uma rapariga que estava a fazer estágio quando entrei no serviço. Passado 1 ano estava casada como orientador. E ter namorado na altura não foi impedimento? È uma bela forma de empreendorismo."
Achas que ela casou para progredir na carreira mais facilmente? Não acreditas em Amor?
"Concedo que ela até pode gostar do orientador. E sim acredito no Amor? Em certas circunstâncias? sim..."
Pois eu não acredito. E mesmo que acreditasse, tens de ver se o Amor que ela eventualmente teria pelo ex-namorado, ou tem pelo marido, não é maior do que aquele que ela tem por si mesma. Daí ter casado? sempre abre mais umas portas, e bem? uma pessoa tem de se alimentar. Não é a sobrevivência o mais importante?
"Conheci uma rapariga que estava a fazer estágio quando entrei no serviço. Passado 1 ano estava casada como orientador. E ter namorado na altura não foi impedimento? È uma bela forma de empreendorismo."
Achas que ela casou para progredir na carreira mais facilmente? Não acreditas em Amor?
"Concedo que ela até pode gostar do orientador. E sim acredito no Amor? Em certas circunstâncias? sim..."
Pois eu não acredito. E mesmo que acreditasse, tens de ver se o Amor que ela eventualmente teria pelo ex-namorado, ou tem pelo marido, não é maior do que aquele que ela tem por si mesma. Daí ter casado? sempre abre mais umas portas, e bem? uma pessoa tem de se alimentar. Não é a sobrevivência o mais importante?
Friday, October 08, 2004
People just ain't no good
I really enjoy when your naked body lies next to me. Hold me? stronger! Humm? liking my inner ear? you now how to make me smile! My tongue moving around in the back of your neck? now circling around your lips? biting your nipples? this is old news for you, I now that. You have done it all for more than one time. But you like it! Always! When you lay back and proudly show me your tits, staring at me begging to be kissed? your hips against me? stronger and stronger? the circular movement of your waist?
What is your hand doing down there? You naughty girl. Always heading full-speed ahead towards your objective. No! Don?t stop. I like it? a lot!
Let?s move to next level. You want me inside of you, I now that. Can you feel him so close? touching you and yet so distant from the ultimate goal. It? almost sadistic, isn?t it?
I am tired of this foreplay. You can dress yourself and leave now. Surprised? You are so pretty and sexy but? you don?t deserve my semen! And before you leave, bring me a cup coffee, one of the few things that still gives pleasure.
As she left the room, still astonished with what haven?t done with her, she started singing, sadly?
"People just ain't no good
I think that's welll understood
You can see it everywhere you look
People just ain't no good
It ain't that in their hearts they're bad
They can comfort you, some even try
They nurse you when you're ill of health
They bury you when you go and die
It ain't that in their hearts they're bad
They'd stick by you if they could
But that's just bullshit
People just ain't no good"
I really enjoy when your naked body lies next to me. Hold me? stronger! Humm? liking my inner ear? you now how to make me smile! My tongue moving around in the back of your neck? now circling around your lips? biting your nipples? this is old news for you, I now that. You have done it all for more than one time. But you like it! Always! When you lay back and proudly show me your tits, staring at me begging to be kissed? your hips against me? stronger and stronger? the circular movement of your waist?
What is your hand doing down there? You naughty girl. Always heading full-speed ahead towards your objective. No! Don?t stop. I like it? a lot!
Let?s move to next level. You want me inside of you, I now that. Can you feel him so close? touching you and yet so distant from the ultimate goal. It? almost sadistic, isn?t it?
I am tired of this foreplay. You can dress yourself and leave now. Surprised? You are so pretty and sexy but? you don?t deserve my semen! And before you leave, bring me a cup coffee, one of the few things that still gives pleasure.

As she left the room, still astonished with what haven?t done with her, she started singing, sadly?
"People just ain't no good
I think that's welll understood
You can see it everywhere you look
People just ain't no good
It ain't that in their hearts they're bad
They can comfort you, some even try
They nurse you when you're ill of health
They bury you when you go and die
It ain't that in their hearts they're bad
They'd stick by you if they could
But that's just bullshit
People just ain't no good"
Thursday, October 07, 2004
Reformation of Mentality
A Russian friend, with whom I’ve been discussing politics, puddles of mud (which can actually be the same) and how to be a true snob, sent me this picture to be inserted in my post “Algoritmo Humano/Tirania do Caos” (human algorithm/Tyranny of chaos) But this deserves to be a post by itself.
Spasiba Alyona
A Russian friend, with whom I’ve been discussing politics, puddles of mud (which can actually be the same) and how to be a true snob, sent me this picture to be inserted in my post “Algoritmo Humano/Tirania do Caos” (human algorithm/Tyranny of chaos) But this deserves to be a post by itself.
Spasiba Alyona
Justiça Salomónica
Se a tua mulher e o teu filho estivessem os dois a afogar-se e só tivesses tempo para salvar um, que farias?
“Eu salvaria o meu filho, é ele que contém os meus genes e irá assegurar a minha descendência.”
Eu não! Salvaria a minha mulher. Com ela posso fazer mais dois três e aumentar o meu poule genético. E tu Salomão?
“Eu?!... hãaa… pois…”
Com tanta indecisão acho que vais deixar morrer os dois.
Se a tua mulher e o teu filho estivessem os dois a afogar-se e só tivesses tempo para salvar um, que farias?
“Eu salvaria o meu filho, é ele que contém os meus genes e irá assegurar a minha descendência.”
Eu não! Salvaria a minha mulher. Com ela posso fazer mais dois três e aumentar o meu poule genético. E tu Salomão?
“Eu?!... hãaa… pois…”
Com tanta indecisão acho que vais deixar morrer os dois.
Thursday, September 30, 2004
I met a little lady in the florest…
Continuo sem perceber porque é que na EN1 uma estrada de tolerância zero, os senhores guardas param das bermas das estradas para punir os condutores apressados, e não prendem as Putas.
“Porque a pressa e a velocidade matam! E as Putas não!!”
As Putas até podem não matar. Mas as doenças venéreas são tramadas.
“…”
Continuo sem perceber porque é que na EN1 uma estrada de tolerância zero, os senhores guardas param das bermas das estradas para punir os condutores apressados, e não prendem as Putas.
“Porque a pressa e a velocidade matam! E as Putas não!!”
As Putas até podem não matar. Mas as doenças venéreas são tramadas.
“…”
Friday, September 24, 2004
Algoritmo Humano/Tirania do Caos
Notas do rei: Aconselho a leitura do texto “Gosto muito de seres humanos” antes de prosseguir.
O casal de seres humanos seres humanos foi de férias. Estavam cansados da rotina diária, acordar, beijo matinal, pequeno-almoço, filas de trânsito, apalpão no metro, emprego, café, trabalho, almoço, emprego, café, trabalho, amante, cigarro, casa. Sexo ao domingo de manhã, antes da visita de, ou aos pais/sogros. Chatices, mais um fim-de-semana que passou sem se fazer nada (e como é bom). A rotina mata. O tabaco e os ciúmes conjugais também, assim como atravessar a rua fora da passadeira, mas tudo isto é uma tentativa de rotura com a rotina, introduzir alguma surpresa na previsibilidade da ordem natural das coisas. Eles precisavam de Caos.
Para a ruptura total é necessário algo completamente diferente: férias no Algarve, o Reino dos Anglo-Saxões!
A liberdade, o delírio da liberdade de escolha! De escolher o que fazer com o tempo, de não fazer nada com o tempo. De simplesmente apanhar banhos de sol das 10 ás 12, depois do pequeno-almoço ás 9, lavar os dentes e fazer a trouxa com as sandes e os sumos, o calção xadrez, a revista cor-de-castanho (leitura de merd…), a manta xadrez (começo a notar um padrão), a Bola, o guarda-sol, almoço (?) nas horas de menos sol, banho após a digestão, esfregar as costas com fula nela e frigi nele, apanhar escaldões e culpar os nadadores-salvadores. Sexo á noite que está mais fresco, dores de cabeça quando o calor exterior é mais elevado que o do interior.
Quebraram a rotina. Foram de férias.
Quebrar a rotina é a desordem q que os humanos são alérgicos. É o Caos! O caos está para os Humanos como a ausência de algoritmos está para as máquinas. O algoritmo é o que falta para transformar ”klafhe fiowhjfejasriommm6978sdlmj” em “polvilhe 2 colheres de açúcar em pó e o bolo está pronto”. E o que terá de fazer um ser humano quando a desordem se instala? Quando o sistema de valores que sempre o rodeou, as relaçãos familiares, e mais importante a rotina casa-emprego, desaparece? Tem de pensar! Usar dados adquiridos (certos ou errados) para construir soluções para problemas novos. Criatividade, rapidez e exequibilidade de processos.
Então qual é o problema, se todos (?) os humanos se definem como animais que pensam? Pensar dá trabalho, consome energia, esta tão necessária a actividades como a produção de baba em frente ao televisor, gritar mais alto que o colega de trabalho, raspar a raspadinha (mas se ela já está raspada…) ou ainda a nobre arte da masturbação após uma louca noite de DiscoSound e levantamento de copos. Para quê criar algoritmos? “Eu até chumbei a matemática no liceu, a programação em Turbo Pascal na Universidade.”
Nota: associo as reacção, ou melhor, a paralisia (aqui se decreta a morte do par acção-reacção) associada ao Caos, àquela que está relacionada com os medos. Quando os humanos não possuem rotinas para situações novas/desconhecidas - Cãibras Mentais. Embora se estão a agir por impulso, ou porque já conhecem a solução, os humanos não estão a realidade a pensar… será que pensam?
Quando surge o Caos, a alteração a rotina, entram em pânico. Os mais dignos de pena são que passam a vida a dizer que gostam de “coisa novas e diferentes, para evitar monotonia e rotina”, quando na realidade esta alteração á rotina foi pensada e ponderada, e a introdução um desporto radical na agenda, não é o caos (bem pelo contrário). Este tipo de alterações implica um esforço mínimo, uma linha do programa que tem de ser alterada e não a substituição de sistemas. E a substituição de sistemas é a solução natural para o caos.
Paremos para respirar.
“Em os humanos não sabem lidar com o caos? É isso que quer dizer Rei? Mas se assim fosse já se teriam extinguindo! E não é esse o caso.”
Fazia-me uma grande diferença que TODOS os humanos deixassem de existir. Mas sobre a visão antropocêntrica da necessidade de seres humanos para existência da própria natureza falaremos um dia destes. Ou não!
Respondendo à pergunta:
Alguns seres humanos tem a capacidade de reagir e pensar em situações destas. Criam rapidamente rotinas para ordenar o Caos, que deixa de ser uma desordem a partir desse momento (pelo menos para os que raciocinam). Nesta situação, os outros humanos, o rebanho, segue aquele que de repente acende a luz no quarto escuro, o que lhes dá de mão beijada a fórmula da sobrevivência. E como já disse os seres humanos não questionam as rotinas, desde que não tenham que pensar muito, que a energia está cara. È mais fácil permanecer no quarto iluminado, mesmo que se tenha que aguentar com o cheiro do sovaco do gordo e o fumo do viciado em nicotina, que ir para um quarto arejado, mas escuro, e que chatice… ter de procurar o interruptor.
Se fórmula mágica é realmente boa ou não (fazer juízos de valor dá dores de cabeça), isso não interessa, é uma saída. E quem são estes mágicos mentais, que governam a partir do Caos? Os Tiranos. Em tempo de caos quem pensa (boas ou más soluções) é Rei. E o rebanho segue, até que um dia e já na segurança das suas rotinas e algoritomos casa-emprego-casa-férias surgem outros humanos, os Democratas, que cheios de ideias “originais” se propõem dirigir o rebanho e dar-lhes voz, agora que o Tirano já não é mais necessário. E o rebanho mantém a sua rotina, nem que tenha que alterar umas linhas de código, e fica todo contente por finalmente ter voz! Méeee…. Méeee… Quanto a pensar…
Quebraram a rotina. Foram de férias. Quiseram introduzir o caos na sua vida e nem uma linha do algoritmo alteraram. Os seres humanos são alérgicos á desordem. Ou será ao raciocínio?
Notas do rei: Aconselho a leitura do texto “Gosto muito de seres humanos” antes de prosseguir.
O casal de seres humanos seres humanos foi de férias. Estavam cansados da rotina diária, acordar, beijo matinal, pequeno-almoço, filas de trânsito, apalpão no metro, emprego, café, trabalho, almoço, emprego, café, trabalho, amante, cigarro, casa. Sexo ao domingo de manhã, antes da visita de, ou aos pais/sogros. Chatices, mais um fim-de-semana que passou sem se fazer nada (e como é bom). A rotina mata. O tabaco e os ciúmes conjugais também, assim como atravessar a rua fora da passadeira, mas tudo isto é uma tentativa de rotura com a rotina, introduzir alguma surpresa na previsibilidade da ordem natural das coisas. Eles precisavam de Caos.
Para a ruptura total é necessário algo completamente diferente: férias no Algarve, o Reino dos Anglo-Saxões!
A liberdade, o delírio da liberdade de escolha! De escolher o que fazer com o tempo, de não fazer nada com o tempo. De simplesmente apanhar banhos de sol das 10 ás 12, depois do pequeno-almoço ás 9, lavar os dentes e fazer a trouxa com as sandes e os sumos, o calção xadrez, a revista cor-de-castanho (leitura de merd…), a manta xadrez (começo a notar um padrão), a Bola, o guarda-sol, almoço (?) nas horas de menos sol, banho após a digestão, esfregar as costas com fula nela e frigi nele, apanhar escaldões e culpar os nadadores-salvadores. Sexo á noite que está mais fresco, dores de cabeça quando o calor exterior é mais elevado que o do interior.
Quebraram a rotina. Foram de férias.
Quebrar a rotina é a desordem q que os humanos são alérgicos. É o Caos! O caos está para os Humanos como a ausência de algoritmos está para as máquinas. O algoritmo é o que falta para transformar ”klafhe fiowhjfejasriommm6978sdlmj” em “polvilhe 2 colheres de açúcar em pó e o bolo está pronto”. E o que terá de fazer um ser humano quando a desordem se instala? Quando o sistema de valores que sempre o rodeou, as relaçãos familiares, e mais importante a rotina casa-emprego, desaparece? Tem de pensar! Usar dados adquiridos (certos ou errados) para construir soluções para problemas novos. Criatividade, rapidez e exequibilidade de processos.
Então qual é o problema, se todos (?) os humanos se definem como animais que pensam? Pensar dá trabalho, consome energia, esta tão necessária a actividades como a produção de baba em frente ao televisor, gritar mais alto que o colega de trabalho, raspar a raspadinha (mas se ela já está raspada…) ou ainda a nobre arte da masturbação após uma louca noite de DiscoSound e levantamento de copos. Para quê criar algoritmos? “Eu até chumbei a matemática no liceu, a programação em Turbo Pascal na Universidade.”
Nota: associo as reacção, ou melhor, a paralisia (aqui se decreta a morte do par acção-reacção) associada ao Caos, àquela que está relacionada com os medos. Quando os humanos não possuem rotinas para situações novas/desconhecidas - Cãibras Mentais. Embora se estão a agir por impulso, ou porque já conhecem a solução, os humanos não estão a realidade a pensar… será que pensam?
Quando surge o Caos, a alteração a rotina, entram em pânico. Os mais dignos de pena são que passam a vida a dizer que gostam de “coisa novas e diferentes, para evitar monotonia e rotina”, quando na realidade esta alteração á rotina foi pensada e ponderada, e a introdução um desporto radical na agenda, não é o caos (bem pelo contrário). Este tipo de alterações implica um esforço mínimo, uma linha do programa que tem de ser alterada e não a substituição de sistemas. E a substituição de sistemas é a solução natural para o caos.
Paremos para respirar.
“Em os humanos não sabem lidar com o caos? É isso que quer dizer Rei? Mas se assim fosse já se teriam extinguindo! E não é esse o caso.”
Fazia-me uma grande diferença que TODOS os humanos deixassem de existir. Mas sobre a visão antropocêntrica da necessidade de seres humanos para existência da própria natureza falaremos um dia destes. Ou não!
Respondendo à pergunta:
Alguns seres humanos tem a capacidade de reagir e pensar em situações destas. Criam rapidamente rotinas para ordenar o Caos, que deixa de ser uma desordem a partir desse momento (pelo menos para os que raciocinam). Nesta situação, os outros humanos, o rebanho, segue aquele que de repente acende a luz no quarto escuro, o que lhes dá de mão beijada a fórmula da sobrevivência. E como já disse os seres humanos não questionam as rotinas, desde que não tenham que pensar muito, que a energia está cara. È mais fácil permanecer no quarto iluminado, mesmo que se tenha que aguentar com o cheiro do sovaco do gordo e o fumo do viciado em nicotina, que ir para um quarto arejado, mas escuro, e que chatice… ter de procurar o interruptor.
Se fórmula mágica é realmente boa ou não (fazer juízos de valor dá dores de cabeça), isso não interessa, é uma saída. E quem são estes mágicos mentais, que governam a partir do Caos? Os Tiranos. Em tempo de caos quem pensa (boas ou más soluções) é Rei. E o rebanho segue, até que um dia e já na segurança das suas rotinas e algoritomos casa-emprego-casa-férias surgem outros humanos, os Democratas, que cheios de ideias “originais” se propõem dirigir o rebanho e dar-lhes voz, agora que o Tirano já não é mais necessário. E o rebanho mantém a sua rotina, nem que tenha que alterar umas linhas de código, e fica todo contente por finalmente ter voz! Méeee…. Méeee… Quanto a pensar…

Quebraram a rotina. Foram de férias. Quiseram introduzir o caos na sua vida e nem uma linha do algoritmo alteraram. Os seres humanos são alérgicos á desordem. Ou será ao raciocínio?
Monday, September 20, 2004
Middle-Class Portrait
“Já viste o meu telemóvel novo? Tem vídeochamada, acesso 3G, câmara Fotográfica e de Vídeo Incorporada, Media Player, MMS e MMS Vídeo, ecrã interno TFT (com 65.000 cores!!), UMTS/GPRS/GSM, Bluetooth, infravermelhos, E-mail, sincronização com Outlook, alta voz, agenda e calendário, Rádio FM Stereo e ainda Jogos Java! São 600 euros de puro topo de gama!”
Que porreiro. Até é giro. E também dá para fazer chamadas e enviar SMS?
“…”
“Já viste o meu telemóvel novo? Tem vídeochamada, acesso 3G, câmara Fotográfica e de Vídeo Incorporada, Media Player, MMS e MMS Vídeo, ecrã interno TFT (com 65.000 cores!!), UMTS/GPRS/GSM, Bluetooth, infravermelhos, E-mail, sincronização com Outlook, alta voz, agenda e calendário, Rádio FM Stereo e ainda Jogos Java! São 600 euros de puro topo de gama!”
Que porreiro. Até é giro. E também dá para fazer chamadas e enviar SMS?
“…”
Thursday, September 16, 2004
A propósito do meu texto...
..."A minha opinião", encontrei aqui a opinião de alguém que no referendo votou não (eu votei sim) mas que, e ao contrário do alguns esperariam, tem uma opinião, nalguns pontos semelhantes á minha.
..."A minha opinião", encontrei aqui a opinião de alguém que no referendo votou não (eu votei sim) mas que, e ao contrário do alguns esperariam, tem uma opinião, nalguns pontos semelhantes á minha.
Wednesday, September 15, 2004
Eu sou uma besta!

You are Beast!
You are brilliant and extremely clever. You can
handle almost any problem swiftly and
efficiently. You are devoted to philosophy and
are always up for a good discussion.
Sometimes, though, your anger gets the best of
you and you upset those whom you care about.
Which X-Men character are you most like?
brought to you by Quizilla

You are Beast!
You are brilliant and extremely clever. You can
handle almost any problem swiftly and
efficiently. You are devoted to philosophy and
are always up for a good discussion.
Sometimes, though, your anger gets the best of
you and you upset those whom you care about.
Which X-Men character are you most like?
brought to you by Quizilla
Monday, September 13, 2004
Venda de Cavalo
É tudo uma cambada de drogados! TUDO!! E esses garotos da catequese são os piores! toda a gente sabe que as lombadas da bíblia são boas para fazer os filtros. E aquilo de se unirem em círculo, é para quê? Para passar o charro! Drogados!
"Ai que estou tão deprimido. Que a minha vida está por fio... que triste que estou. O dr. não me receita nada antes que perca a cabeça?"
Drogados.
"Não, não. O prozac é medicamento para as dores de barriga... toma lá filho que isto cura tudo."
E os piores são os médicos. Como é que aguentam as velhas a conversar na sala de espera? LSD. Só pode pela qualidade do tratamento que nos reservam! E os da Ordem são os piores.
São todos drogados. E as crianças são as piores. Anda tudo a meter anfetaminas! Aquilo de terem energia quase ilimitada é do quê? Das pilhas Duracell??!
E já viram o riso extasiado dos líderes partidários a falar à nação? E olhitos a brilharem? Foi uma chinesa fumada antes da sessão da assembleia. E aqueles jantares partidários? O prato principal é sempre bifinhos com natas e cogumelos mágicos.
E o Harry Potter sempre a voar? Ecstasy! Drogado!
Não se droguem que estragam a vossa vida. Bebam vodka.

É tudo uma cambada de drogados! TUDO!! E esses garotos da catequese são os piores! toda a gente sabe que as lombadas da bíblia são boas para fazer os filtros. E aquilo de se unirem em círculo, é para quê? Para passar o charro! Drogados!
"Ai que estou tão deprimido. Que a minha vida está por fio... que triste que estou. O dr. não me receita nada antes que perca a cabeça?"
Drogados.
"Não, não. O prozac é medicamento para as dores de barriga... toma lá filho que isto cura tudo."
E os piores são os médicos. Como é que aguentam as velhas a conversar na sala de espera? LSD. Só pode pela qualidade do tratamento que nos reservam! E os da Ordem são os piores.
São todos drogados. E as crianças são as piores. Anda tudo a meter anfetaminas! Aquilo de terem energia quase ilimitada é do quê? Das pilhas Duracell??!
E já viram o riso extasiado dos líderes partidários a falar à nação? E olhitos a brilharem? Foi uma chinesa fumada antes da sessão da assembleia. E aqueles jantares partidários? O prato principal é sempre bifinhos com natas e cogumelos mágicos.
E o Harry Potter sempre a voar? Ecstasy! Drogado!
Não se droguem que estragam a vossa vida. Bebam vodka.
Friday, September 03, 2004
Crescem como Cogumelos
Não há cogumelos bonitos. Nem mesmo os mágicos. Estes só são agradáveis depois de consumidos (há até quem diga que depois de consumidos TUDO se torna agradável!).
Os cogumelos são saprófitas ou parasitas (Nota: saprófita: ser vivo que se alimenta absorvendo substâncias orgânicas normalmente provenientes de matéria em decomposição). Ou seja crescem sobretudo em locais onde a deposição de matéria morta é maior.
Os cogumelos não são vegetais porque não produzem. Também não são animais porque não se movimentam (que grande dor de cabeça para os biólogos preocupados com a classificação dos seres). São fungos. São seres multicelulares. Mas o mais interessante é que possuem muitas vezes mais do que um núcleo por célula. Eu sempre olhei para os núcleos das células como se fossem pequenos cérebros. Não consigo deixar de sorrir ao imaginar algumas pessoas com mais de um cérebro. Com tanta indecisão andariam ás cabeçadas ás paredes.
Eu gosto da expressão “crescem como cogumelos”. Eu lembrei-me de escrever isto ao passar por uns prédios em construção num local onde antes não havia mais que uma casas decrépitas. Imagino os apartamentos com várias pessoas amontoadas e as querelas familiares que não irão acontecer por lá.
Mas fico contente pelo crescimento desmesurado das cidades e por ver que cada vez mais cogumelos crescem por cima dos anteriores. Sobra mais espaço para mim no campo.
Não há cogumelos bonitos. Nem mesmo os mágicos. Estes só são agradáveis depois de consumidos (há até quem diga que depois de consumidos TUDO se torna agradável!).
Os cogumelos são saprófitas ou parasitas (Nota: saprófita: ser vivo que se alimenta absorvendo substâncias orgânicas normalmente provenientes de matéria em decomposição). Ou seja crescem sobretudo em locais onde a deposição de matéria morta é maior.

Os cogumelos não são vegetais porque não produzem. Também não são animais porque não se movimentam (que grande dor de cabeça para os biólogos preocupados com a classificação dos seres). São fungos. São seres multicelulares. Mas o mais interessante é que possuem muitas vezes mais do que um núcleo por célula. Eu sempre olhei para os núcleos das células como se fossem pequenos cérebros. Não consigo deixar de sorrir ao imaginar algumas pessoas com mais de um cérebro. Com tanta indecisão andariam ás cabeçadas ás paredes.
Eu gosto da expressão “crescem como cogumelos”. Eu lembrei-me de escrever isto ao passar por uns prédios em construção num local onde antes não havia mais que uma casas decrépitas. Imagino os apartamentos com várias pessoas amontoadas e as querelas familiares que não irão acontecer por lá.

Mas fico contente pelo crescimento desmesurado das cidades e por ver que cada vez mais cogumelos crescem por cima dos anteriores. Sobra mais espaço para mim no campo.
Wednesday, September 01, 2004
A minha opinião
1. sou a favor da despenalização do aborto. Quem o quiser fazer que o faça.
2. acho que isto do wow é uma moda e que daqui a uns tempos vai passar (lembram-se do deus nos acuda de Timor?)
3. muitos dos liberais " de esquerda" e dos conservadores de direita pensam mais nos minutos de tempo de antena do que no assunto em si (e dúvido que alguma deles se tenha posto na pele de uma casal que dedice abortar - sim! de um casal!! porque são precisos 2 para dançar o tango e nem todos os homens são umas bestas)
4. a decisão do governo português peca por ter sido nitidamente de ordem politica (embora os argumentos júridicos me pareçam fortes)
5. os "debates" sobre esta matéria são das coisas mais baixas que tenho visto, com argumentos irracionais (para os lados da questão) e pouca informação. Fazem-me lembrar uma luta de galos da ìndia - só apetece parar com a luta e fazer um guizado.
6. o debate na "sociedade cívil" sempre esteve em aberto. Não sei se os políticos fazem parte parte desta sociedade, ou se tem preferência pela maçonaria e opus dei, mas é frequente ouvir-se conversas de café (esponâneas) sobre este assunto. não gosto que falem por mim quando dizem na comunicação social que é tempo da "sociedade cívil" voltar a debater este assunto. que alguns se aproveitem do momento mediático para retomar o assunto tudo bem, mas que me insultem não gosto.
7. Existe uma lei acerca do assunto. Foi aprovada em referendo, ou seja por voto directo dos eleitores. Não aceito opiniões de quem não participou no acto eleitoral.
1. sou a favor da despenalização do aborto. Quem o quiser fazer que o faça.
2. acho que isto do wow é uma moda e que daqui a uns tempos vai passar (lembram-se do deus nos acuda de Timor?)
3. muitos dos liberais " de esquerda" e dos conservadores de direita pensam mais nos minutos de tempo de antena do que no assunto em si (e dúvido que alguma deles se tenha posto na pele de uma casal que dedice abortar - sim! de um casal!! porque são precisos 2 para dançar o tango e nem todos os homens são umas bestas)
4. a decisão do governo português peca por ter sido nitidamente de ordem politica (embora os argumentos júridicos me pareçam fortes)
5. os "debates" sobre esta matéria são das coisas mais baixas que tenho visto, com argumentos irracionais (para os lados da questão) e pouca informação. Fazem-me lembrar uma luta de galos da ìndia - só apetece parar com a luta e fazer um guizado.
6. o debate na "sociedade cívil" sempre esteve em aberto. Não sei se os políticos fazem parte parte desta sociedade, ou se tem preferência pela maçonaria e opus dei, mas é frequente ouvir-se conversas de café (esponâneas) sobre este assunto. não gosto que falem por mim quando dizem na comunicação social que é tempo da "sociedade cívil" voltar a debater este assunto. que alguns se aproveitem do momento mediático para retomar o assunto tudo bem, mas que me insultem não gosto.
7. Existe uma lei acerca do assunto. Foi aprovada em referendo, ou seja por voto directo dos eleitores. Não aceito opiniões de quem não participou no acto eleitoral.
Friday, August 20, 2004
A formiga e o Elefante
Sinto-me esmagado pelo peso do destino que eu próprio escolhi. O que me poderá deixar mais triste? Combater nesta quimera? Ou saber que estou numa quimera por vontade própria?
E agora que devo fazer? Parar como a avestruz, enfiar a cabeça na areia e ficar á espera de ser comido pelos lobos? Assim terei cumprido com a minha função na cadeia alimentar. Ou pelo contrário escolher o destino anedótico da formiga que sobe a uma árvore, e dela salta para cima dum elefante tentando esmagá-lo com o seu peso? Pobre formiga… saltando ingloriamente no dorso do imponente opositor (?), enquanto que láem baixo um coro constituído pelo resto da colónia a incita:
“Salta, salta”
“Esmaga, esmaga”
E lá continua a formiguita a saltar. Não poderá o elefante pura e simplesmente sacudi-la do seu dorso? Ou esmagá-la acabando com o seu sofrimento? Poderia… se a sentisse no seu dorso. A insignificância da formiga não permite sequer que esta morra rapidamente. Vai acabar por morrer á fome, ou descer do elefante enquanto este vai para o cemitério. Mas nessa altura já estará demasiado longe da colónia para ser parte da comunidade.
Nota: As outras formigas, passada emoção da tentativa de elefantícidio, continuam a sua vidinha de lá para cá a alimentar a Rainha, que continua a gerar mais formigas para a alimentar. Enfim... mais formiga menos formiga... o que conta é a manutanção da colónia.
Assim me sinto. Uma formiga que em cima do dorso do elefante nem esmaga nem morre. Ou um bebé de colo cuja madrasta insiste em ter junto ao peito pronto a amamentar, mas sempre coberto por um wonderbra.
Acho que vou conservar o meu cérebro até ser altura certa de o usar (?)… Barmen! Barmen! Sirva-me uma moskovskaya!
Porra! Eu sou o meu próprio barmen. Melhor! Assim tenho á minha disposição todo o alcoól que necessito para o meu fim (literalmente).
Mas não vou desistir. Pelo menos até ao momento que a dona Ciência e os seus proxenetas não me expulsarem do prostíbulo.
Sinto-me esmagado pelo peso do destino que eu próprio escolhi. O que me poderá deixar mais triste? Combater nesta quimera? Ou saber que estou numa quimera por vontade própria?
E agora que devo fazer? Parar como a avestruz, enfiar a cabeça na areia e ficar á espera de ser comido pelos lobos? Assim terei cumprido com a minha função na cadeia alimentar. Ou pelo contrário escolher o destino anedótico da formiga que sobe a uma árvore, e dela salta para cima dum elefante tentando esmagá-lo com o seu peso? Pobre formiga… saltando ingloriamente no dorso do imponente opositor (?), enquanto que láem baixo um coro constituído pelo resto da colónia a incita:
“Salta, salta”
“Esmaga, esmaga”

E lá continua a formiguita a saltar. Não poderá o elefante pura e simplesmente sacudi-la do seu dorso? Ou esmagá-la acabando com o seu sofrimento? Poderia… se a sentisse no seu dorso. A insignificância da formiga não permite sequer que esta morra rapidamente. Vai acabar por morrer á fome, ou descer do elefante enquanto este vai para o cemitério. Mas nessa altura já estará demasiado longe da colónia para ser parte da comunidade.
Nota: As outras formigas, passada emoção da tentativa de elefantícidio, continuam a sua vidinha de lá para cá a alimentar a Rainha, que continua a gerar mais formigas para a alimentar. Enfim... mais formiga menos formiga... o que conta é a manutanção da colónia.
Assim me sinto. Uma formiga que em cima do dorso do elefante nem esmaga nem morre. Ou um bebé de colo cuja madrasta insiste em ter junto ao peito pronto a amamentar, mas sempre coberto por um wonderbra.

Acho que vou conservar o meu cérebro até ser altura certa de o usar (?)… Barmen! Barmen! Sirva-me uma moskovskaya!
Porra! Eu sou o meu próprio barmen. Melhor! Assim tenho á minha disposição todo o alcoól que necessito para o meu fim (literalmente).
Mas não vou desistir. Pelo menos até ao momento que a dona Ciência e os seus proxenetas não me expulsarem do prostíbulo.
Wednesday, August 18, 2004
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