Bolas de Futebol
As bolas de futebol são um case-study psicológico interessante. Senão vejamos: são criadas para um objectivo final que passa da pura diversão; a escolha de determinada bola de futebol (entre várias e um determinado modelo) num determinado momento é aleatória, ou melhor depende da proximidade e disponibilidade que esteja de um jogador; passam de mãos, perdão, de pé em pé sem possibilidade de escolha; se os remates saem ao lado a culpa é da bola (ou da sapatilha), mas nunca do jogador; e finalmente levam pontapés nos jogos de futebol, e independentemente do facto de um golo ser marcado ou não, são trocadas da forma aleatória durante o jogo.
O mais interessante é que no jogo seguinte estão dispostas a levar pontapés e socos, murros, cabeçadas, pelo simples prazer de contactar com os jogadores, sem nunca dizerem basta, ou sequer se indignarem. Num acesso de esquizofrenia, já vi bolas a sorrir pelo seu destino. E sabem de quem é o mérito dos golos marcados não sabem? Do jogador. Do goleador da equipa.
E na época seguinte lá são elas substituídas por um modelo melhor, enfim, mais recente, não necessariamente mais bonito. Algumas ficam para os treinos das equipas B, mas no fim da sua vida, já ninguém as quer, ninguém se lembra delas. Quando já não pertencem á memória de alguém, sofrem a rejeição absoluta.
Conheço várias bolas de futebol que o são por destino. As bolas se futebol não tem vontade própria pois não?
As bolas de futebol são um case-study psicológico interessante. Senão vejamos: são criadas para um objectivo final que passa da pura diversão; a escolha de determinada bola de futebol (entre várias e um determinado modelo) num determinado momento é aleatória, ou melhor depende da proximidade e disponibilidade que esteja de um jogador; passam de mãos, perdão, de pé em pé sem possibilidade de escolha; se os remates saem ao lado a culpa é da bola (ou da sapatilha), mas nunca do jogador; e finalmente levam pontapés nos jogos de futebol, e independentemente do facto de um golo ser marcado ou não, são trocadas da forma aleatória durante o jogo.
O mais interessante é que no jogo seguinte estão dispostas a levar pontapés e socos, murros, cabeçadas, pelo simples prazer de contactar com os jogadores, sem nunca dizerem basta, ou sequer se indignarem. Num acesso de esquizofrenia, já vi bolas a sorrir pelo seu destino. E sabem de quem é o mérito dos golos marcados não sabem? Do jogador. Do goleador da equipa.
E na época seguinte lá são elas substituídas por um modelo melhor, enfim, mais recente, não necessariamente mais bonito. Algumas ficam para os treinos das equipas B, mas no fim da sua vida, já ninguém as quer, ninguém se lembra delas. Quando já não pertencem á memória de alguém, sofrem a rejeição absoluta.
Conheço várias bolas de futebol que o são por destino. As bolas se futebol não tem vontade própria pois não?
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