Friday, July 16, 2004

Vacas com asas/Marquês
 
Olhei para o céu incomodado pelo que me estava a acontecer. Belas borboletas flutuavam por cima de mim enquanto defecavam sobre o meu corpo inerte. Estava com o corpo tão entranhado na erva fresca da manhã que não me conseguia mexer. A minha inércia estva pórem mais relacionada com torpor e ausência de vontade própria do que com qualquer sençacão de prazer. Até porque o cheiro que começava a incomodar-me... estva tudo tão bem enquanto umas vacas ruminavam á minha volta, até que aparecem estas borboletas armadas de kalashnikov e as vaquinhas para fazer hamburguers. E quem paga por isso? Eu, que estou a ser bombardiado por enormes poias, mais dignas do Dumbo do que destas descendentes de larvas...
 
Acordei!
 
Que sonho! Nem o vou tentar explicar. Já disse o que penso sobre sonhos. Aquilo que me rodeiava quando acordei era muito mais interessante. Estava deitado no que parecia ser uma sala de jantar, com a desordem natural após uma grande festa. E que festa, a minha dor de cabeça (a secura da garganta) eram reveladoras de parte do se havia passado. Já com o ohlos a focar melhor distingui alguns corpos caídos. Ao reconhece-los veio-me à memoria a noite passada. Com todos os pormenores.
 
A noite começou com um repasto dingo de mim: um Rei. A gula assim o exige. Uma barriga saciada com comida e um cerébro etilizado são o sempre um bom desibinidor (mas... quem precisa disso entre amigos? Todos nós!). com em todas as festa há um corte, e quando a avareza se sobrepõe ao convívio amigável... mais vale nem aparecer. Com a decorre da noite a festa amena tornou-se uma violenta orgia.
 
Subjuguei a ira e a injeja e ordenai-lhes que executassem um belo fellatio ao orgulho. Pensei em sodomizar de supresa a minha amiga preguiça, que dormia sossegada num sofá. E sodomizei. Foi tão engraçado vê-la acordar com as dores! E, como esperado, nem sequer mexeu um dedo para me afastar de si. Mas eu fi-lo de vontade própria, a necrofilia não faz parte dos meus gostos.
 
Que cheiro agradável é este? A minha única amada: Lúxuria. Excitado pela semi-sodomia anterior, ajoeilhei-me a seus pés, e embora nesta posição submissa, dignei-me a executar-lhe um cunnilingus com a suavidade da seda. Animada por esta minha iniciativa, a lúxuria passou o resto da noite comigo. E unidos tivemos orgasmos que seriam dignos de deuses se estes existissem. Com ela deitada do meu lado tenho vontade de expulsar os restantes convidados e ficar a sós com a minha escolhida.

No comments: