What is more noble, to suffer the consequences of sleep deprivation or alleviate the pain with coffee?
To snooze, wash the face in cold water and dream again. The decaf maybe hot, but it is not real coffee.
Sunday, March 21, 2010
Friday, February 19, 2010
Casulo
Acho curioso como a classe política tão interessada que está no melhor das pessoas, se fecha em si mesma quando o seu feudo é ameaçado. Tenho lido várias vezes que o papel de Presidente da República é supra- e apolítico, que deve exercer imparcialidade na defesa dos cidadãos.
Mais uma vez a os seres os humanos demonstram não ter pejo em se contradizerem quando o seu quintal é ameaçado. Fernando Nobre, alguém que tem um currículo extra-política invejável e nenhum currículo político, a julgar pelo que se diz que se quer do PR, deveria ser aplaudido por se chegar à frente, e lançar a sua candidatura independente. O que se tem passado, e em especial da esquerda que se diz democrática (não que a direita o seja mais ou menos), é um ataque ao perfil deste senhor como candidato a PR. Vou citar alguns dos argumentos usados para tirar mérito a esta candidatura:
"É pena que um homem com este património único se esvaia nesta aventura, sem vocação para qualquer sucesso na política. Tenho pena, porque é um homem que merecia melhor sorte" por as João Correia, o presidente da comissão coordenadora do MIC (o órgão nacional executivo do Movimento de Intervenção e Cidadania).
Isto tresanda a incoerência, ou então alguém ainda não reparou no nome do movimento "intervenção e cidadania". Ó Sôr Correia, então os cidadãos só podem intervir se fizerem parte de um Alegre ajuntamento? Os senhor tanto falam que todos devemos intervir mais, e este senhor faz o que pedem é dito que não tem vocação para a política? Sou só seu ou o Ti João não tomou os comprimidos hoje de manhã?
Já o deputado Jorge Strecht descobre um novo artigo na Constituição que excluí pessoas sem experiência política da posição de PR:
"Fernando Nobre não tem currículo político nenhum e a um candidato a um órgão de soberania como a Presidência da República exige-se esse percurso".
Então Jorge Esticadinho, ser PR é só para os campeões de momentos et tu brutus nos corredores partidários?
No fundo a única opinião sã é dessse senhor imparcial, Eduardo Barroso: “Para mim é um pouco insólito que uma pessoa que como ele se entregou à acção humanitária ao longo de uma vida queira de repente disputar um lugar que exige uma preparação política e um currículo e um passado que ele manifestamente não tem”
No fundo ser solidário, capacidade de gestão, actuação rápida e efectiva, não são competência boas para um bom PR. Um bom PR tem de ter um CV cheio de momentos esquivos, negócios duvidosos, decisões tomadas por troca de favores etc. E muito menos ser um PhD em ciências naturais/médicas. Era o que mais faltava ir alguém racional para PR. Ninguém o entenderia.
Mas o Barroso, Eduardo de baptismo, diz ainda que no nosso quintal mandamos nós: “Tenho um certo receio dos candidatos que se apresentam a defender valores acima dos partidos ou além dos partidos". Eu também Barrosinho. Um dia destes aparece alguém a dizer o MFA não passou o poder para os cidadãos, mas para os políticos.
Eu acho que a mudança de PR Eanes-Soares foi um passo estagnante. Uma troca de canudo entre estafetas da mesma equipa. Só considerarei que Abril existiu quando os não políticos também tiverem direito a se candidatarem aos lugares cimeiros da Republica. Já basta termos um PM cujo maior feito foi obtenção de uma Licenciatura em que um dos seu professores era seu subalterno no Ministério do Ambiente.
Não faço parte de qualquer movimento nem da qualquer candidatura, nem sequer sei em quem vou votar. Mais independente que eu não há.
Fontes:
Fernando Nobre inquieta PS e coloca pressão sobre alegre.
Alfredo Barroso critica candidatura de Fernando Nobre.
Mais uma vez a os seres os humanos demonstram não ter pejo em se contradizerem quando o seu quintal é ameaçado. Fernando Nobre, alguém que tem um currículo extra-política invejável e nenhum currículo político, a julgar pelo que se diz que se quer do PR, deveria ser aplaudido por se chegar à frente, e lançar a sua candidatura independente. O que se tem passado, e em especial da esquerda que se diz democrática (não que a direita o seja mais ou menos), é um ataque ao perfil deste senhor como candidato a PR. Vou citar alguns dos argumentos usados para tirar mérito a esta candidatura:
"É pena que um homem com este património único se esvaia nesta aventura, sem vocação para qualquer sucesso na política. Tenho pena, porque é um homem que merecia melhor sorte" por as João Correia, o presidente da comissão coordenadora do MIC (o órgão nacional executivo do Movimento de Intervenção e Cidadania).
Isto tresanda a incoerência, ou então alguém ainda não reparou no nome do movimento "intervenção e cidadania". Ó Sôr Correia, então os cidadãos só podem intervir se fizerem parte de um Alegre ajuntamento? Os senhor tanto falam que todos devemos intervir mais, e este senhor faz o que pedem é dito que não tem vocação para a política? Sou só seu ou o Ti João não tomou os comprimidos hoje de manhã?
Já o deputado Jorge Strecht descobre um novo artigo na Constituição que excluí pessoas sem experiência política da posição de PR:
"Fernando Nobre não tem currículo político nenhum e a um candidato a um órgão de soberania como a Presidência da República exige-se esse percurso".
Então Jorge Esticadinho, ser PR é só para os campeões de momentos et tu brutus nos corredores partidários?
No fundo a única opinião sã é dessse senhor imparcial, Eduardo Barroso: “Para mim é um pouco insólito que uma pessoa que como ele se entregou à acção humanitária ao longo de uma vida queira de repente disputar um lugar que exige uma preparação política e um currículo e um passado que ele manifestamente não tem”
No fundo ser solidário, capacidade de gestão, actuação rápida e efectiva, não são competência boas para um bom PR. Um bom PR tem de ter um CV cheio de momentos esquivos, negócios duvidosos, decisões tomadas por troca de favores etc. E muito menos ser um PhD em ciências naturais/médicas. Era o que mais faltava ir alguém racional para PR. Ninguém o entenderia.
Mas o Barroso, Eduardo de baptismo, diz ainda que no nosso quintal mandamos nós: “Tenho um certo receio dos candidatos que se apresentam a defender valores acima dos partidos ou além dos partidos". Eu também Barrosinho. Um dia destes aparece alguém a dizer o MFA não passou o poder para os cidadãos, mas para os políticos.
Eu acho que a mudança de PR Eanes-Soares foi um passo estagnante. Uma troca de canudo entre estafetas da mesma equipa. Só considerarei que Abril existiu quando os não políticos também tiverem direito a se candidatarem aos lugares cimeiros da Republica. Já basta termos um PM cujo maior feito foi obtenção de uma Licenciatura em que um dos seu professores era seu subalterno no Ministério do Ambiente.
Não faço parte de qualquer movimento nem da qualquer candidatura, nem sequer sei em quem vou votar. Mais independente que eu não há.
Fontes:
Fernando Nobre inquieta PS e coloca pressão sobre alegre.
Alfredo Barroso critica candidatura de Fernando Nobre.
Friday, June 26, 2009
Old and new
Sometimes one comes across with words which could have been stringed together at almost any point of human history. Maybe this ability to create (or put down) timeless thoughts, is what defines great writers from bloggers.
“The style of education in that age differed widely from the manner of life. The scholastic, grammatical, rhetorical, and logical subtleties in vogue were decidedly out of consonance with the times, never having any connection with, and never being encountered in, actual life. Those who studied them, even the least scholastic, could not apply their knowledge to anything whatever. The learned men of those days were even more incapable than the rest, because farther removed from all experience.” By Nikolai Gogol in "Taras Bulba" (1835).
“The style of education in that age differed widely from the manner of life. The scholastic, grammatical, rhetorical, and logical subtleties in vogue were decidedly out of consonance with the times, never having any connection with, and never being encountered in, actual life. Those who studied them, even the least scholastic, could not apply their knowledge to anything whatever. The learned men of those days were even more incapable than the rest, because farther removed from all experience.” By Nikolai Gogol in "Taras Bulba" (1835).
Friday, June 19, 2009
Chaga
Chaga
(nome feminino) Quão adequado.
1. ferida aberta
2. incisão na casca das árvores
3. figurado pessoa importuna
4. figurado aflição
5. figurado mágoa
6. figurado pecha; defeito
7. BOTÂNICA planta trepadeira ornamental da família das Tropeoláceas, com flores amarelas, laranja ou vermelhas, também conhecida por capuchinha
8. flor desta planta;
figurado chaga viva desgosto profundo, grande miséria;
figurado pôr o dedo na chaga indicar a causa do mal
(Do lat. plaga-, «golpe»)
As chagas existem de diversas formas. Pode ser uma pessoa, ou a ausência de uma pessoa a chagar-me a cabeça. Também pode ser o Marco Chagas, um bom ciclista de tempos idos. Tempos onde o doping era uma jola e uma sandes de coiratos temperada com cocaína.
Mas esta chaga não é vísivel excepto na minha cabeça. Nao tem presença física, não existe com um objectivo mas apenas uma manifestação secundária. Evolução ou revolução. Não interessa. Ouçam e calam-se (o ficheiro pode demorar a carregar - tempo é o preço a pagar por qualidade).
Demasiadas pessoas julgam que sao mais inteligentes quando falam. O silencio contido é um sinal de inteligencia sobre-valorizado.
(nome feminino) Quão adequado.
1. ferida aberta
2. incisão na casca das árvores
3. figurado pessoa importuna
4. figurado aflição
5. figurado mágoa
6. figurado pecha; defeito
7. BOTÂNICA planta trepadeira ornamental da família das Tropeoláceas, com flores amarelas, laranja ou vermelhas, também conhecida por capuchinha
8. flor desta planta;
figurado chaga viva desgosto profundo, grande miséria;
figurado pôr o dedo na chaga indicar a causa do mal
(Do lat. plaga-, «golpe»)
As chagas existem de diversas formas. Pode ser uma pessoa, ou a ausência de uma pessoa a chagar-me a cabeça. Também pode ser o Marco Chagas, um bom ciclista de tempos idos. Tempos onde o doping era uma jola e uma sandes de coiratos temperada com cocaína.
Mas esta chaga não é vísivel excepto na minha cabeça. Nao tem presença física, não existe com um objectivo mas apenas uma manifestação secundária. Evolução ou revolução. Não interessa. Ouçam e calam-se (o ficheiro pode demorar a carregar - tempo é o preço a pagar por qualidade).
Demasiadas pessoas julgam que sao mais inteligentes quando falam. O silencio contido é um sinal de inteligencia sobre-valorizado.
Thursday, October 30, 2008
Ofiusa
E tu? oh Ofiusa* tão maltratada pelos que em ti habitam? Será o teu destino cruel seres uma bela Nubente sempre prometida, mas nunca entregue?
Andarão para sempre os teus habitantes a usufruir da tua beleza, mas nunca dispostos a finalmente assumirem-se como homens, tomar-te a mão e a cuidar de ti?
Por mais belo que seja um jardim, inspirador das mais belas estrofes, por mais vida que nele haja, este só resistirá se as plantas forem regadas, tratadas, acarinhadas como só algo que é de todos e de ninguém o poderá ser. Não podemos ficar eternamente á espera que chova!
Apenas verdadeiros Homens, e não meros portadores de pénis, poderão reconhecer e aceitar que Ofiusa é mais que algo físico. É uma ideia que de todos onde o ciúme não tem lugar, sob pena de destruirmos algo que sendo de todos, nos é superior.
Para Ofiusa são precisos Homens, mas estes teimam em largar o egocentrismo e a irresponsabilidade das crianças. Larguem as saias da mãe sob pena de uma dia acordarem no caixão e finalmente pertenceram a Ofiusa... ao serem enterrados nela e com ela.
*nome dado na antiguidade ao território português.
Andarão para sempre os teus habitantes a usufruir da tua beleza, mas nunca dispostos a finalmente assumirem-se como homens, tomar-te a mão e a cuidar de ti?
Por mais belo que seja um jardim, inspirador das mais belas estrofes, por mais vida que nele haja, este só resistirá se as plantas forem regadas, tratadas, acarinhadas como só algo que é de todos e de ninguém o poderá ser. Não podemos ficar eternamente á espera que chova!
Apenas verdadeiros Homens, e não meros portadores de pénis, poderão reconhecer e aceitar que Ofiusa é mais que algo físico. É uma ideia que de todos onde o ciúme não tem lugar, sob pena de destruirmos algo que sendo de todos, nos é superior.
Para Ofiusa são precisos Homens, mas estes teimam em largar o egocentrismo e a irresponsabilidade das crianças. Larguem as saias da mãe sob pena de uma dia acordarem no caixão e finalmente pertenceram a Ofiusa... ao serem enterrados nela e com ela.
*nome dado na antiguidade ao território português.
Thursday, October 09, 2008
Cypriot meal
Today I ate a Cypriot meal:
Turkish Iskender kebab accompanied by a Greek salad.
I feel like being part of the United Nations, except that I have actually unite something.
Turkish Iskender kebab accompanied by a Greek salad.
I feel like being part of the United Nations, except that I have actually unite something.
Monday, October 06, 2008
The Hell of Absent-mindedness
I needed to buy some DVD to back-up some data urgently. Went to the supermarket and started choosing. I am ready to take them to the cashier, but then I saw the brand I like and a 25 DVD cake-box. Nice!
Started burning the data, when Nero in a imperial voice tells me, "if you really want to burn this data, you better get some DVDs or perform a miracle and turn this CD in a DVD".
Hell:
Going in a hurry to the student union shop to get some DVDs. Wait in the back of line as long as the number of Banks begging for money to the Government, whilst listening to a techno-version of Toni Braxton's "Unbreak My Heart". As if the original song is not bad enough.
Started burning the data, when Nero in a imperial voice tells me, "if you really want to burn this data, you better get some DVDs or perform a miracle and turn this CD in a DVD".
Hell:
Going in a hurry to the student union shop to get some DVDs. Wait in the back of line as long as the number of Banks begging for money to the Government, whilst listening to a techno-version of Toni Braxton's "Unbreak My Heart". As if the original song is not bad enough.
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